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O número de pedidos de patentes oriundos de Portugal que chega anualmente ao Instituto Europeu de Patentes (IEP) voltou a aumentar em cerca de 8,5% em 2016, um dos maiores aumentos na Europa e que contrasta fortemente com a média de -0.6% da União Europeia. No ano passado, as empresas, centros de investigação e universidades portuguesas submeteram 153 pedidos junto do IEP (2015: 141), um número recorde.
Os pedidos que chegam ao IEP com origem em Portugal aumentaram sobretudo nas áreas de Química Orgânica Fina, Transportes, Maquinaria e dispositivos elétricos e Energia.
No geral, as tecnologias com maior número de pedidos de patentes com origem em Portugal estão relacionadas com as áreas de Mobiliário (8%), Indústria farmacêutica (8%) e Cálculo/Medição (7%).
A Novadelta é o novo líder nos pedidos oriundos de Portugal (12 pedidos, um aumento relativamente aos 5 pedidos do ano anterior), seguido pela Saronikos Trading and Services (8), a Bial-Portela (6) e a Universidade do Porto (5).
Minho e Douro Litoral lideram o ranking regional com 41% do total de pedidos de patentes em Portugal (abaixo dos 42.5% do ano anterior) seguidos por Lisboa (17.9%) e Beira Litoral (17.3%), Estremadura e Ribatejo (10.3%).
No ranking das cidades, a área metropolitana de Lisboa lidera com 28 pedidos, à frente de cidades como Porto (19) e Braga (16).
No total, o Instituto Europeu de Patentes recebeu em 2016 aproximadamente 160 mil pedidos de patentes com origem na Europa, em pé de igualdade com o número recorde atingido no ano anterior.
Para estatísticas detalhadas e um relatório sobre as atividades em 2016, consulte o relatório anual do IEP em: http://www.epo.org.
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