Porquê a Suíça?

Destino de 1500 milhões de euros de exportações portuguesas

- A Suíça figura consecutivamente entre as economias mais desenvolvidas do mundo, com um alcance político, económico e científico verdadeiramente global, apesar da sua reduzidíssima dimensão geográfica e populacional.

- Revela o 2º maior PIB per capita mundial de acordo com World Bank, ocupa a 1ª posição no ranking do Global Competitiveness Index 2016-17 e Zurique e Genève surgem sempre entre as cinco cidades mais caras no mundo.

- 75% da economia está na zona de influência germânica e o arquétipo comportamental e de postura de negócios é alemão, sendo que a proximidade com Portugal se concentra do lado francófono.

- É líder mundialmente incontestado no cluster da saúde, e referência mundial nos setores agroindustrial, materiais de construção, maquinaria, de artigos de luxo e financeiro, conciliando num ecossistema circular grandes empresas, centros de investigação e startups, para o que contribui uma cultura de empreendedorismo e abundância de capital. Uma oportunidade para as empresas portuguesas serem fornecedoras ou parceiras de produção ou desenvolvimento.

- O mercado de consumo é apetecível pelo elevado poder de compra, mas desafiante pela fidelização do consumidor a um número restrito de marcas e apetência por bens de origem italiana, alemã e francesa.

- Apesar dos 300.000 portugueses na Suíça, não será tão só o mercado da saudade que justifica a abordagem ao mercado. O sucesso continuado do turismo suíço em Portugal tem vindo a contribuir para um melhor posicionamento do país, valorizando as nossas marcas, e a perceção de uma imagem moderna e sofisticada de Portugal.

- Há um número crescente de investimentos suíços em Portugal, nos mais variados setores da indústria (têxtil, dispositivos médicos, mecânica de precisão, luxo, farmacêutica), serviços (hotelaria, telemedicina), ou tecnologia (hardware e desenvolvimento de sofware).

- Portugal tem um superavit crónico com a Suíça, para onde as exportações alcançaram 1.500 milhões de euros, dos quais dois terços em serviços, e muito pouco em marcas de consumo.

- O potencial não se esgotou, cometendo-se a Portugal o desafio de afirmação como parceiro de confiança em nearshoring, e, para as empresas portuguesas, de conquista de espaço num mercado altamente disputado por valia e rigor.

A Suíça apresenta-se assim como um mercado de oportunidades para as empresas em quase todos os setores de atividade, salvaguardando os elevados padrões de exigência e qualidade que caracterizam a procura suíça. Desde a marca alimentar com um packaging apelativo, passando pelos objetos de decoração com design e qualidade de construção, e culminando em consumíveis hospitalares com I&D próprio, para já não falar em soluções inovadoras em TICs. Não vale a pena competir em preço, porquanto o enfoque de diferenciação está no maior valor acrescentado da oferta e na garantia de serviço. Afinal… “os suíços não tomam risco, compram seguro”.

28/04/2017

Fonte: AICEP

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