Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional
Os resultados provisórios do último Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional, relativos a 2015, revelam que o peso da despesa nacional em investigação no PIB (Ensino Superior, empresas, Estado e instituições privadas sem fins lucrativos) está a cair desde 2010.
Em 2015, a despesa em I&D teve um valor global de 2.289,1 milhões de euros, cabendo a maior parte às empresas (1078,6 milhões ou 47%) e às instituições do Ensino Superior (1041,7 milhões ou 46%). O peso das empresas atingiu pela primeira vez 50% do total em 2012, um máximo histórico que não voltou a repetir-se desde então.
Havia em 2015 cerca de 48.478 pessoas a trabalhar no setor, entre investigadores, técnicos e pessoal administrativo, e o pico nos recursos humanos foi alcançado em 2011, com quase 50 mil empregados nas atividades de I&D em Portugal. O número de investigadores subiu no ano passado de 38.155 para 39.580, um aumento de 3,7%. E o número de investigadores por mil habitantes ativos foi de 7,6 contra 7,3 em 2014 e 7,2 em 2013, quando a crise estava no seu auge.
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